quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Deg Itinerante com Beto Pandiani: Tocando o imponderável.

Este encontro faz parte do círculo dos Amigos Anfitriões da Casa Deg Filó, e fomos recebidos pelo querido casal Patty e Fernando, genuínos anfitriões, que abriram sua casa no Pacaembu, com tanta alegria e carinho, que nos fizeram sentir em casa!



Fernando e Patty,
 os queridos anfitriões da noite,
na roda contribuindo.
Patty, a serena, e eu, a empolgada,
finalizando os últimos detalhes
da decoração.

Nosso convidado, o Beto Pandiani, que já havia estado por aqui ( http://www.casadegfilo.blogspot.com.br/2013/02/encontro-com-beto-pandiani-esperando-o.html) trouxe renovadas rajadas para refletirmos acerca de suas experiencias em alto mar e principalmente, para lembrar que o cotidiano, oferece-nos também inúmeras oportunidades para acreditarmos que é possível, desconectar para conectar com o belo e o sublime porém temido Eu, reflexo de um mar de emoções.


O Betão, como é mais conhecido, é velejador, palestrante e autor de vários livros como   "Rota Boreal - Expedição ao Circulo Polar Ártico" e  "O Mar É Minha Terra". Neles expõe, genuinamente, como sente-se nas diferentes etapas de suas travessias, como a cada conquista seu espírito clama por sair da zona de conforto, para descobrir e superar suas próprias limitações. O prazer está em desafiar-se, adquirir auto confiança para transformar-se.



Betão, trazendo luz aos "pensares" compartilhados.

Além de suas aventuras, o cardápio desta conversa contou com o degustar de alguns de seus textos, tão bem escritos que em sua transparência trouxeram a tona um pouco de nossas profundezas. 



Gica, Silvia e Maida.

As fotos exprimem bem a atmosfera do encontro, a meia luz com a lareira acesa, deixamos do lado de fora o frio, e nos acolhemos entre sorrisos, olhares, descobertas, reflexões, e muita empatia. Por isso, não estão nítidas, mas se olhar bem, poderá sentir o que foi.





Da roda, foram surgindo registros que construíram nossa colheita:





Coragem e vulnerabilidade são dois lados de um mesmo um,  onde respeito pelo próximo e desejo por segurança estão presentes.

No barco não há espaço para a arrogância, existe a compreensão e o desejo sincero de cooperação. O confronto só existe quando há competição.

A arrogância restringe o ato de ser criativo. É reflexo de nossas inseguranças e do desconhecimento de quem se é, além dos sentimentos de culpa que carregamos.

Solitude é diferente de solidão; é estar só mas bem consigo mesmo. 

A paz começa comigo!

Iluminai, minhas profundas águas para eu desvendar mistérios de meu mar.





Tudo foi mudando dentro de mim, provocado pelas viagens.

Ter boa sorte é a capacidade de enxergar a luz.

A intuição leva a lugares amorosos.

Em São Paulo percebemos o que pensamos, nas viagens percebemos o que sentimos. Evolução é perceber mais sobre si.

Coragem: de enfrentar o mar; de se deparar consigo mesmo; e de se conectar profundamente!

Na viagem, diante das adversidades, o propósito é o que move.

Como seres humanos temos a capacidade de criar a realidade que desejamos.

A evolução nas viagens: Na primeira sentiu auto realização, na segunda cresceu em auto conhecimento, nas demais ficou claro a força do coletivo, do quando fazemos juntos somos muito mais.

Revelações do Imponderável. 

Gratidão pelo momento vivido!

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