
Com este rico e denso material nos apropriamos de algumas técnicas utilizadas pela "arte de anfitriar conversas significativas" como a Investigação Apreciativa, na qual propomos uma conversa em pequenos grupos a fim de aprofundar entendimentos, captar a essência do conto, e dar espaço ás grandes questões que contribuíram para nortear a conversa posterior.
O próximo passo foi abrir a roda utilizando a técnica do Aquário invertida, ou seja, quem estava no centro da roda, apenas escutava e fazia um registro gráfico dos insights e dos comentários mais importantes da conversa. Foi muito divertido nos perceber ora aflitas para falar e ora apenas compenetradas no ouvir e registrar... um belo exercício de escutatória!
A partir destes registros gráficos, trago o que foi aprendido e questionado pelo grupo, nossa colheita.
Mas, como encontrá-la? A inspiração que vem das artes, da musica pode dar pistas. É preciso aguçar os sentidos, "descer o rio", mergulhar no próprio corpo e "tocar os ossos", o que persiste, o "indestrutível". O trabalho da "velha" é recolher os ossos para reconstituir o esqueleto e renascermos.
A famosa "falta de tempo" nos desconexa. Até quando? Chega um momento na vida, que existe a necessidade de estabilidade psíquica que só vem com a maturidade, o tão desejado equilíbrio. O ideal seria sermos jovens velhas e depois velhas jovens.
Ou morre-se ou resgata-se. Mas quais são as desculpas para nós mesmas? Quais são as amarras? O deve viver ou morrer? Só sua intuição poderá lhe responder.
Os arquétipos são representações de nossos sentimentos, de nossos medos.
O Barba Azul representa as "figuras masculinas", a religião, a família... tudo que nos sufoca, nos aprisiona. Pode ser também nossos complexos negativos, estar dentro ou fora de nós. É reconhecido como o predador, o sabotador de sonhos. Mas, existem os "irmãos" a expressão da força e da coragem que precisamos para nos salvar. E as "irmãs" que são as várias versões de nós mesmas. Os nossos vários papéis de mãe, esposa, profissional, amiga, filha... que também podem ser a ingenua, a madura, a consciente, a destemida... Irmãos e Irmãs, que nos acompanham e manifestam-se quase que por vontade própria.
Mas, eis que surge a curiosidade feminina: O que há atrás da porta? O que está agonizando? Aqui a intuição opõe-se ao desejo e ao medo. É preciso discernir o que é cada um. Intuição é quando sentimos e não conseguimos justificar.
A curiosidade nos instiga e é muito positivo tê-la, no entanto, te coloca em contato com seu eu mais íntimo, suas duras questões e aí poderá "sangrar" até resolvê-las. A cicatriz que fica é a marca da sabedoria. Você escolhe ser vitima ou sobrevivente. É preciso sair da zona de conforto mas há pessoas que morrem sem saber...
A família tem seu papel de troca, mas com o passar do tempo o laço familiar perde sua importância.
Chega o momento da boneca Vasalisa, a intuição, a qual podemos e devemos fazer uso sempre que tivermos dúvidas e medos. Como aprender a usar a intuição? Usando!
A reflexão e o passeio da alcateia continua no próximo encontro dia 19/2. Se desejar participar escreva para: contato@casadegfilo.com.br
Olá Flávia Loba !!
ResponderExcluirAdorei todas as suas amigas lobas , as participantes do jantar.
Vou fazer 1 x por mês, gostei do tom, do sabor, do que ouvi, enfim, super obrigada
Gostaria de divulgar para amigas, aliás, duas ficaram super interessadas nos seus eventos .
Um abraço
Tudo de bom e muito sucesso em 2013.
Mulheres Lobas, incrível o poder do Grupo para desvendar, esclarecer e trazer a tona todas as complexidades do ser Mulher e do ser Homem. Muito aprendizado!
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