terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DEG Leitores: Qual serão as armadilhas da loba moderna?

Que o livro é denso e repetitivo a maioria achou, mas mesmo assim desejamos aprofundar a reflexão sobre mais um capítulo do livro " Mulheres que correm com lobos" de Clarissa Pinkola Estés, e o alvo foi "A preservação do Self: A identificação de armadilhas, arapucas e iscas envenenadas."

Este conto fala sobre uma menina pobre que havia feito seus próprios sapatinhos vermelhos e vivia muito feliz com isso. Um dia uma senhora idosa aproximou-se em uma carruagem dourada e a "conquistou" oferecendo roupas e sapatos novos, além de luxo e uma boa vida. Mal sabia ela que ao subir na carruagem suas roupas e seu querido par de sapatos vermelhos seriam jogados fora e um novo e brilhante par lhe seria dado no lugar. Sem perceber, aqueles sapatos, aquela vida de luxúria sem significado, lhe aprisionaram e a levaram a um final trágico. A menina refém dos sapatos que a faziam dançar sem parar, não teve outra maneira que aceitar ser amputada para se livrar dos sapatos que levaram seus pés.  


Cris, Paula e as recém chegadas  Christiane e Márcia.

A autora faz mil considerações sobre as simbologias da estória, ás vezes até exageradas, então nos permitimos fazer as nossas.

Segue abaixo a colheita coletiva que fizemos:




A mulher ainda busca o romantismo e para isso submete-se.
Contudo, diante de combinados, está tudo bem.
Nossa essência não é monogâmica, no entanto, os poligâmicos não são felizes, coexistem com a competição.
A dica é" não se fundir com o coletivo mas construir pontes por escolhas"!
Você é o agente de mudança de todo o sempre.
O sofrimento conecta com o interior.
Mas como lida  com o fato discerne o sofrimento, o inclui.

É possível que a vida de uma mulher definhe em seu próprio ódio.
Você pode aprender a ser impotente à dor. Isto chama-se " aprendizado da impotência".

O parâmetro que está no caminho é a sua paz interior.
Precisa reconhecer aonde está sua vibração.
Independente da apreciação externa, foque no seu sonho.

E não é que apareceram por aqui os sapatinhos vermelhos!




Fizemos uma reflexão sobre o que representam os sapatos:
- considerando os pés, são a sustentação do corpo e o equilíbrio.
- representam a liberdade, a possibilidade de ir e vir.
- são sempre confortáveis? Aonde está nossa maior preocupação?

Que sapatos gostaríamos de usar? A resposta foi unânime, se pudéssemos andaríamos a maior parte do tempo descalças...



E para finalizar, a grande arapuca, armadilha que podemos cair são as nossas expectativas.


SUCESSO = RESULTADO - EXPECTATIVAS!


Nenhum comentário:

Postar um comentário