Neste jantar propûs vivenciarmos um verdadeiro jantar Gurdjiefiano! Quando freqüentei a escola Gurdjieff São Paulo, era comum no final do ano um jantar de encerramento. O objetivo era ampliar o estado de Atenção. Enquanto degustavam-se os novos paladares, fazíamos brindes sobre percepções do jantar e insights sobre a leitura e nossos aprendizados. E detalhe, a bebida deveria ser escolhida no inicio do jantar, ou vodca ou água. As bebidas não poderiam ser misturadas.
O divertido foi que além da nova dinâmica, recebemos a visita da revista ALONE ( ed. Custom) com o objetivo de documentarem nosso jantar e degustações. A matéria será publicada em maio 2012, na seção Personal Chef. Confiram!
Voltando as regras, quem não fizesse a leitura do proposto, seria apenas ouvinte. Só se poderia beber ao se fazer um brinde. Conversas paralelas não seriam permitidas. E ufa... O cardápio foi surpresa!
Ao sabor de muitos brindes com vinho (substituímos a vodca pelo vinho, por motivos óbvios, ainda estávamos no início da semana, rs) fomos nos aprofundando no tema da moral.
Normalmente, reagimos através de nossos "amortecedores", mecanismos de defesa muito eficientes, que nos poupam da verdade. Absorvem os choques que são transformadores e impedem que sintamos nossa consciência.
A moral é constituída destes amortecedores, destas inverdades. O que é moral para um, pode ser imoral para o outro. Não existe uma moral comum para todos.
E refletimos, o homem não pode viver sem os amortecedores, eles comandam automaticamente todas nossas ações, palavras, pensamentos e sentimentos. O homem não pode viver sem controle, mesmo que seja automático. O melhor seria um controle consciente, expressão da mais verdadeira vontade.
Aguarde que breve postaremos a matéria publicada. Por enquanto seguem as fotos.
(clique nas imagens para ampliar):
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